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Edifício da Câmara Municipal de Aguiar da Beira.
Edifício da Câmara Municipal de Aguiar da Beira.
Homenagem ao Reverendo Padre José Augusto da Fonseca, pela Câmara Municipal de Aguiar da Beira, a 22 janeiro de 2009.
Utilizados para lavagem de roupa pela população local, os lavadouros foram alvo de remodelações no ano 2018. Não se sabe o ano de construção de ambos.
Igreja Matriz de Aguiar da Beira, datada do séc. XVIII. A Este da igreja encontra-se um cruzeiro de data desconhecida, tendo sido construído algures entre o séc. XVII e o XIX. A Noroeste da igreja existe ainda um monumento de homenagem a todos os que tombaram em defesa da pátria e um busto do Padre José Augusto da Fonseca.
Centro urbano da contemporânea vila de Aguiar da Beira, largo terreiro e famoso. A Sudeste tem um cruzeiro com cerca de 4 metros de altura e três degraus na base.
Aguiar da Beira teve o primeiro foral em 1120, concedido por D. Teresa e confirmado por D. Afonso II em 1220, seguindo-se-lhe o foral reformado por D. Afonso III em 1258 e o foral Novo Manuelino, este de 1512. Na antiga praça pública, em pleno núcleo histórico, conserva-se ainda o seu Pelourinho (Séc. XVI), junto de outras construções que testemunham a importância de Aguiar da Beira durante a Idade Média e ao longo de vários séculos. Aí se erguem conjuntamente uma imponente Torre do Relógio e uma Fonte Ameada (Séc. XIV), a Casa dos Magistrados (Séc.XV/XVI), e a antiga Casa da Câmara (Séc. XVIII), razão pela qual a praça é hoje denominada por Largo dos Monumentos Nacionais. Nas proximidades, encontra-se o Solar Brasonado de Fundo de Vila (Sé. XVIII).
Na encosta do Castelo eleva-se a Igreja da Santa Casa da Misericórdia construída, provavelmente, no século XVIII, é um exemplar da arquitetura barroca, com destaque para a Capela-mor, com 32 caixatões de temática hagiográfica. A Capela de Nossa Senhora do Leite/Castelo (Séc. XIV) apresenta uma planimetria medieval, detendo um altar barroco, com um belo arco gótico. No sopé da encosta, os vestígios de uma antiga fortificação medieval, que a população intitulou de Castelo, exibem no pequeno pano de muralhas a reutilização de silhares almofadados romanos, constituindo um inequívoco documento da antiguidade da importância defensiva dos povos da ancianidade Aguiarense. A Igreja Matriz de Aguiar da Beira (Séc. XVIII), apresenta uma arquitetura barroca e neoclássica, com destaque para um nicho com escultura de Nossa Senhora da Graça, atribuída a João Ruão.
A Capela de São Marcos, situada no lugar de Fonte Arcadinha, apresenta uma pintura mural que exibe a coroação da Virgem, admitindo-se que possa datar do século XVI. No lugar de Coja está presente a Capela de Nossa Senhora do Rosário, e no lugar da Quinta da Estrada, a Capela da Rainha Santa Isabel, ambas edificadas no século XVIII.
A Albufeira da Barragem da Fumadinha, destacada pela sua envolvência paisagística e localizada no fundo do vale, é um local de atrativa beleza natural.
Ao olhar para Noroeste pode contemplar o largo dos monumentos, onde existe uma variedade de obras de arte que poderiam constituir um verdadeiro museu. Da esquerda para a direita temos o Pelourinho (séc. XVI), a Torre do Relógio (séc. XIV) e a Fonte Ameada (séc. XIV) – trilogia única na Europa. Os referidos monumentos de arquitetura medieval são classificados como Monumentos Nacionais.
A Oeste encontra-se a Igreja da Misericórdia, um exemplar de arquitetura barroca, com destaque para a capela-mor, com 32 caixotões de temática hagiográfica. Na fachada principal vê-se um escudo de armas em alto-relevo e um nicho com uma escultura em pedra de Ançã de Nossa Sr.ª da Graça, atribuída a João Ruão. Esta igreja está em bom estado de conservação, e é datada do séc. XVIII.
A Noroeste encontra-se uma Alminha sem data de construção conhecida. A maioria das alminhas e cruzeiros remonta aos séculos XVII, XVIII e XIX.
Aqui encontram-se as muralhas em ruínas de um antigo castelo, destacado em termos de arquitetura civil. Inserido no género dos castelos roqueiros e cuja origem será provavelmente anterior à nacionalidade, destinava-se a funções de vigilância e posto avançado para a zona de defesa fronteiriça do vale do Mondego e Távora.
A Este, em cima de uma grande rocha, ergue-se a Nossa Senhora da Assunção, com os nomes das freguesias do concelho escritos aos pés. Também neste espaço se encontra um depósito de água.
Assim chamada, por ter uma imagem da Virgem a amamentar o menino, com todo o naturalismo. Foi erguida nos fins do séc. XIII princípios do séc.XIV. Esta capela é o monumento hierático mais antigo da vila, pelo arco em ogiva na fachada norte e pelos dois arcos em ogiva no interior.